segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Familia - Projeto de Deus e eficaz contra os males também!

A família é o remédio mais eficaz para combater a epidemia de crack

A declaração é do Secretário de Defesa Social de Vila Velha, Ledir Porto, que representou o senador Magno Malta no debate da Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, Crack e outras Drogas do Congresso Nacional em Brasília.

Os números são assustadores. Mais de 1.5 milhão de usuários de crack em todo o Brasil. O Estado não tem condições de resolver sozinho o problema das inúmeras cracolândias no país. A participação da família e de comunidades terapêuticas é fundamental para a prevenção, tratamento e reinserção social dos dependentes.

O secretário de Defesa Social do Município de Vila Velha, Ledir da Silva Porto, reforçou a importância das comunidades terapêuticas e informou que o município tem convênio com várias instituições. Para ele, o Estado deve oferecer a estrutura, porém, é necessária a atuação de pessoas solidárias e "com coração" para enfrentar o problema das drogas.

“Sem as comunidades terapêuticas, é impossível o governo fazer alguma coisa”, avaliou Ledir Porto, ao afirmar que o Brasil não está preparado para enfrentar o problema do crack. O capixaba foi aplaudido pela forma direta de debater o tema crucial que representa um grande desafio para a saúde pública.

As ações adotadas em Vila Velha, informou o secretário, incluem o combate ao tráfico de drogas pelo Ministério Público, pela Justiça e Polícia Federal; eliminação de espaços usados para consumo de crack — as chamadas cracolândias — e acolhimento em instituição para tratamento do dependente. Ele disse que a prefeitura instalou câmeras para monitorar as ruas e flagrar os usuários e traficantes.

Ledir Porto também já viveu o outro lado negro das drogas e foi recuperado no Projeto Vem Viver, instituição fundada pelo senador Magno Malta. “Ledir virou a página, de usuário passou a ser a maior referência em segurança pública no Estado. É estudioso e tem a prática de como lidar com os jovens”, explicou Magno Malta.

Para o senador, que fez pronunciamento no plenário, “tudo vem da família, principalmente a educação, os bons costumes e a formação do caráter. Família estruturada reflete uma sociedade também estruturada. Não tem como combater esta epidemia de crack sem a participação da família. O Ministério da Saúde também já reconhece a importância das comunidades terapêuticas e temos conversado até com a presidenta Dilma Rousseff. Este é um enfrentamento de todas as pessoas de bem”, finalizou Malta.

Marta Lança
Assessora do Senador Magno Malta
(61) 3303-4161/3303-1708
(31) 9262-3000

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

História do Pr. Anselmo Silvestre - Lider de Honra as Assembleias de Deus em Minas Gerais.

Pastor Presidente de Honra das Assembleias de Deus em Minas Gerais.

Nasceu em 1º de junho de 1916, em Sabinópolis Gerais (MG).

Em 1930, aos 13 anos, mudou-se para Belo Horizonte. Casou-se com Bernarda, com quem teve oito filhos: Ruth, Jeremias, Isaías, Oséias, Ezequias, Sulamita, Judith e Noemi. Sua conversão ao evangelho aconteceu em maio de 1939, em Belo Horizonte (MG), por meio da cura de sua esposa. Quando recém-casado, sua esposa Bernarda sofria de epilepsia e ficou desenganada pelos médicos. Anselmo resolveu então procurar ajuda no espiritismo. Porém, depois de quatro sessões, sua esposa não encontrou a cura. Ele ficou desesperado e um dia tentou esquecer o grave problema indo a um baile. No dia seguinte, encontrou um velho amigo, que lhe falou sobre o evangelho e o convidou para assistir a um culto na casa de seu irmão. Era um culto pentecostal, realizado por crentes da Assembleia de Deus. Nesse culto, em a um “turbilhão de aleluia, glórias a Deus e línguas estranhas”, sua esposa foi curada e o casal aceitou o evangelho. Poucos dias depois, Anselmo também adoeceu gravemente, por causa de uma pneumonia dupla, mas recebeu a cura.

Em dezembro de 1939, foi batizado nas águas, pelo missionário sueco Algot Svensson, então pastor da Assembleia de Deus de Belo Horizonte, tendo já recebido o batismo com o Espírito Santo. Quando estava no antigo templo da AD de Belo Horizonte, no bairro Padre Eustáquio (Rua Uberlândia 620), para participar, pela primeira vez, da Ceia, o pastor Algot declarou à igreja: “Precisamos de um bom porteiro. O senhor, como se chama?” Uma pessoa que estava ao seu lado adiantou: “Anselmo Silvestre, ele foi batizado ontem”. Então o pastor Algot prosseguiu: “O irmão quer se levantar para que a igreja o conheça? Aceita o cargo de porteiro?” Anselmo aceitou e começou imediatamente a trabalhar, ficando nesse cargo durante um ano, sendo o primeiro a chegar e o último a sair da igreja.

Em 1940, foi separado para trabalhar como diácono. Naquela época, a AD em Belo Horizonte possuía cerca de trezentos membros em toda capital. Havia poucos obreiros. Então, mesmo como diácono, Anselmo desenvolvia intenso trabalho evangelístico e pastoral no interior do Estado, em cidades designadas pelo missionário Svensson, tais como Corinto, Curvelo, Pirapora, Montes Claros e outras. Muitas vezes, essas viagens eram custeadas por Anselmo, que, na época, trabalhava na empresa de Estrada de Ferro Central do Brasil. Quando estava para ser promovido, e passaria a ganhar o salário de três contos de réis, foi chamado para trabalhar em tempo integral na igreja, ganhando bem menos. Em 1945, foi consagrado a evangelista, e em 1950, ao ministério pastoral.
Pastor Anselmo Silvestre foi um grande auxiliar do missionário Svensson durante a construção do templo da Rua São Paulo, 1341, no centro da capital Mineira, inaugurado em 13 de maio de 1956.

Em 1958, o missionário Svensson viajou com a família para descanso na Suécia. Estando naquele país, faleceu em 5 de Junho de 1959. Anselmo Silvestre, vice-presidente, foi eleito pelo Ministério, por unanimidade, para pastorear a igreja. Embora Anselmo considerasse que havia pastores mais experientes que ele, como José Alves Pimentel, Geraldo de Freitas e Geraldo Sales, os primeiros consagrados em Minas Gerais.

Quando assumiu a igreja, havia, na capital, apenas 1300 membros e seis congregações. A igreja na capital mineira cresceu em todas as áreas, possuindo atualmente muitos templos, milhares de crentes e centenas de obreiros.

Em 1998 inaugurou um prédio de doze andares nos fundos do templo, para abrigar departamentos da igreja, o escritório da Convenção Estadual dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Brasil (COMADEMG) .

Em 1964, começou a investir em missões enviando o Pastor Philemon Rodrigues da Silva para o campo missionário na Bolívia. Atualmente, a igreja mantém mais de 140 missionários em diversos países.

Anselmo ocupou cinco vezes a vice-presidência da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), em 1962-64, 1997-99, 1999-2001, 2001-03 e 2003-05, 2005-2006 além de outros cargos na Mesa Diretora e, como conselheiro, em órgãos da Convenção.

Em seu pastorado, a AD de Belo Horizonte hospedou duas assembléias gerais da CGADB (1981 e 1997). Como líder das Assembleias de Deus, viaja frequentemente por todo o país e ao Exterior, tendo visitado Estados Unidos da América, Israel, Coreia do Sul, Ucrânia, Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e outros.
Pastor Anselmo continua atuante na liderança do seu Ministério. Viúvo desde 31 de dezembro de 1986, Anselmo Silvestre é conhecido em todo o país pelo seu vigor extraordinário, apesar da idade (sempre viajando), pelo seu bom humor e por gostar de cantar, nas igrejas e convenções, o hino cujo refrão conclama a todos ao avivamento, declarando que “tem que começar pelo altar”.

Por Mary Silvestre Leal