terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Pastor uzbeque é solto da prisão

05 de Dezembro - Uzbequistão - Fonte Missão Portas Abertas


Pastor Usbek Solto.jpg
 
O pastor foi solto no dia 4 de dezembro e levado ao aeroporto, onde encontrou sua esposa e seus quatro filhos. De acordo com uma agência de notícias norueguesa, eles partiram para a Alemanha. Após chegarem a Frankfurt, foram levados para um local seguro em outro país da Europa (não informado).

Seus amigos em Almaty disseram: "precisamos agradecer o governo cazaque – eles fizeram a coisa certa".
Os guardas da alfândega disseram para Makset que ele estava proibido de retornar ao Cazaquistão até 2017.
A libertação do pastor e seu asilo na Europa foram facilitados pelo Alto Comissariado para Refugiados da Organização das Nações Unidas. Os representantes o encontraram quando saía da prisão, o levaram para o aeroporto e o acompanharam até que ele passasse pela imigração, para garantir que não haveria nenhum problema.
Makset foi preso em Almaty em 5 de setembro, a pedido das autoridades do seu país de origem, o Uzbequistão, que ordenou que ele retornasse ao país e enfrentasse as acusações de praticar religião fora da lei do Estado.
O pastor se tornou cristão em 2000, e logo se tornou um líder ativo em Nukus, capital do Caracalpaquistão, uma região autônoma do Uzbequistão. Atualmente, a igreja protestante na região é considerada ilegal.
Ele foi preso seis vezes e, após uma invasão policial em seu apartamento em 2007, ele e sua família fugiram para Tashkent, a capital do Uzbequistão. Ele foi para o Cazaquistão no mês seguinte, e a família o seguiu algum tempo depois. Apesar de a ONU apoiar seu pedido de asilo, o pastor Makset foi preso no dia 5 de setembro, para ser extraditado e condenado a até 15 anos de prisão.
Sua esposa Aigul conversou com a Portas Abertas Internacional nesse período e disse: "Ore para que possamos seguir a Deus, para onde quer que Ele nos envie. Queremos que Ele resolva essa situação e nos diga o que devemos fazer".
Aigul, que agora espera seu quinto filho – já se encontrou com seu marido. A família agora está ansiosa por um novo começo, aonde quer que Deus os envie.
Somos muito gratos pelas orações e apoio de todos!
  • Louve a Deus pela libertação do pastor Masket, e porque ele está novamente com sua família.

  • Ore por Makset, Aigul e seus filhos, pois precisam recomeçar suas vidas em um novo país.

  • Peça a direção de Deus enquanto eles buscam a vontade dEle para o futuro de seu ministério.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Música e Adoração na Igreja - Parte 3



III. PRINCÍPIOS SOBRE ADORAÇÃO
1. Somente os salvos podem verdadeiramente adorar a Deus
Adoração é a expressão do nosso amor por Deus, por quem ele é, pelo que ele disse, pelo que ele está fazendo.
Não podemos confundir cantar com adorar. É possível cantar sem adorar e é possível adorar sem cantar.
2. Não precisamos de um prédio para adorarmos a Deus
Deus não habita em templos feitos por mãos de homens (At 17:24). Jesus disse: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18:20).
3. A adoração tem muito muito mais a ver com a essência do que com estilo
Ao redor do mundo, pessoas diferentes adoram a Deus com estilos diferentes. Entretanto, toda adoração precisa ser em espírito e em verdade. Ou seja, precisa ser verdadeira e sincera.
Adoração não é tanto uma questão de estilo de música ou quantidade de instrumentos que usamos, mas uma atitude de coração disposta a glorificar a Deus. Não é show. O show visa a glória do homem, a adoração visa a glória de Deus (Ap 14:7).
4. A adoração é um poderoso testemunho para os não crentes
Uma coisa é a doutrina da onipresença de Deus, outra é a presença manifesta de Deus. O que produz impacto nas pessoas é a presença de Deus perceptível no culto da igreja. Essa presença manifesta derrete os corações e destrói barreiras mentais.
Existe conexão estreita entre adoração e evangelismo. A meta do evangelismo é produzir adoradores para Deus. Evangelismo é a missão de recrutar adoradores para Deus.
5. A adoração precisa produzir em nós um profundo senso de admiração
Isaías quando contemplou o Senhor do seu santo templo ficou extasiado com a glória e a majestade do Senhor. Precisamos resgatar segundo Tozer essa percepção da mejestade de Deus em nossos cultos.
Isaías ficou extasiado com a santidade de Deus, com a pecaminosidade da sua vida, com a grandeza da graça e com a urgência da obra.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Música e Adoração na Igreja - Parte 2

II. A INSTRUMENTALIDADE DA MÚSICA NA IGREJA

1. A música é um veículo
A músca é um veículo de comunicação anterior à palavra. O ritmo interfere em nossa estrutura muscular, altera nosso pulso cardíaco, nossa velocidade de marcha, ou nosso sistema respiratório. A melodia interfere poderosamente com as emoções humanas e pode levar pessoas da alegria às lágrimas ou da euforia à calma em poucos instantes. A harmonia interfere no esforço intelectual do ouvite para apreciar a música.
a) 1 Sm 18:7; 21:11; 29:5 – A música das mulheres de Israel provocaram uma revolução em Israel: A música chegou aos ouvidos de Saul e do povo e permaneceu influenciado o povo durante muito tempo. A música espalha a mensagem.
b) A música de Lutero – espalhou-se além de Wittembert para os leigos, componeses e pobres aldeões a mensagem da Reforma.
2. A música como comunicação do homem para Deus e de Deus para o homem
Se o homem fala a Deus através dos cânticos religiosos, também Deus pode falar ao homem por seu intermédio. Música é um bom veículo para o homem falar com Deus, mas também é eficiente meio para Deus falar ao homem.
3. A música como impressão
A música impressão tem como propósito um apelo emotivo sobre as pessoas. O objetivo não é comunicar uma mensagem, mas provocar um sentimento.
Agostinho: “Quando, às vezes, a música me sensibiliza mais do que as letras que se cantam, confesso com dor que pequei” (Confissões, p. 219,220).
Nas Institutas Calvino alertou para o perigo da música impressão. “Impõe-se diligentemente guardar que não estejam os ouvidos mais atentos à melodia que a mente ao sentido espiritual das palavras… cânticos que têm sido compostos apenas para o encanto e deleite dos ouvidos nem são compatíveis com a majestade da Igreja, nem pode a Deus não desagradarem sobremaneira” (Institutas III, p. 20,32).
4. A música como expressão
Olha para música não como fim em si mesmo, mas como instrumento, canal para comunicação de uma mensagem. Os textos são bem elaborados e escolhidos para que sua mensagem seja entendida e fixada.
O que despertou certa antipatia nos Reformadores e pais da igreja quanto ao uso de instrumentos na igreja é que a música não estava sendo instrumento para a mensagem, mas substituto dela. Era a música pela música. A música tinha uma função apenas de impressão.
A música deve ser serva do texto e não espetáculo em si mesma. Lutero dizia que a música deve ser sermão em sons.
Na igreja não espaço para execução da música como espetáculo; na igreja ela é serva da mensagem, veículo da mensagem.